O Estado do Rio de Janeiro vive cenário de guerra há décadas. Agora, no entanto, os mecanismos usados pelo crime organizado parece estar cada vez mais orquestrado.
A Polícia Civil investiga uma nova tática de adotada por quadrilhas de tráfico: o uso de drones para lançar granadas em territórios rivais na Zona Norte da cidade. Vídeos registrados pelos próprios equipamentos dos criminosos, segundo as investigações, mostram ataques aéreos em diversos pontos, incluindo um sobre o Morro do Quitungo, que deixou cinco feridos.
Os drones, conforme apurou o Conexão1 junto ao Conexão Política, são utilizados para monitorar áreas inimigas e operar ataques intensivos com precisão máxima.
A nova modalidade escancara o modus operandi nas táticas das facções. Os modelos implementamos, no entanto, são apetrechos de baixa previsão, como modelos comerciais, vendidos em sites de e-commerce, adaptados para lançar explosivos.
Ainda assim, os aparelhos limitados não impedem a atuação do crime organizado. Desde o início dos ataques, moradores das áreas afetadas relatam clima constante de medo. Há relatos de que o tráfico do Quitungo também têm atuado com drones para monitorar o chamado ‘Complexo de Israel’.
O Conexão1 apurou que a delegacia especializada em armas, munições e explosivos (Desarme) abriu um inquérito para identificar para investigar o caso. Em paralelo, foi ordenado que a Polícia Militar intensifique as operações na região, com atuações que vai desde reforço no patrulhamento até remoção de barricadas.